1992 - Assembléia Geral Extraordinária em 12 de Março

Presidente – Síndica Geneci da Silva Saraiva
Secretário - Silvio Feijó representante da Administradora Gaúcha Imóveis

1. Aprovação ou não do novo sistema de trabalho e responsabilidade da Administradora.
A Assembléia anterior havia decidido pela convocação de nova Assembléia com pauta diferente da aqui apresentada. No início dos trabalhos foi feita a leitura das atas das Assembléias anteriores de 13/01/92 e de 20/01/92, sendo que a última não consta no livro de atas do condomínio, sendo escrita, em folha avulsa, e não transcrita para o livro, não possibilitando o conhecimento do teor da mesma quanto ao acordo entre as três partes que elaboraram a proposta apresentada, portanto perdida no tempo. Fica entendido que foi formada uma Comissão de Fiscalização, da atual situação do condomínio, junto a Sra. Síndica e Imobiliária, e após isso, convocada nova Assembléia geral, para prestar contas aos condôminos, bem como, da duração do contrato com a Imobiliária Gaúcha Imóveis. O Sr. Bernardino, representante da então Administradora do Parete, Gaúcha Imóveis, apresentou a proposta, que disse já havia sido previamente analisada e acordada com a Comissão de Fiscalização e a Administração do Parete, na Assembléia de 20/01/92 a qual continha as seguintes clausulas: O condomínio deixaria de ser administrado pela Gaúcha Imóveis e passaria a ser administrado pela Casa do Síndico, sito a Av. Borges de Medeiros, 549. O contrato seria de experiência de três meses, com renovação semestral. A Administradora ficaria responsável pela divulgação dos resultados das Assembléias Gerais,dos resumos mensais e dos balancetes, a todos os condôminos, Ajuizamento da inadimplência dos condôminos que atingissem o terceiro mês de atraso, com a taxa condominial. A taxa de administração seria de 70% do valor da tabela do Secovi naquela época. Todas as despesas de ajuizamento e despesas com cobrança, seriam por conta da Casa do Síndico, ficando o Parete isento de qualquer taxa, inclusive dos processos já existentes. As cobranças seriam divididas em Judiciais e Extras Judiciais, quando a Casa do Síndico se comprometeria em colocar um cobrador de porta em porta, sob sua inteira responsabilidade. Lembram daquele Senhor que quando batia as portas dos condôminos e todos sabiam quem estava atrasado com o condomínio? Nas cobranças Extras Judiciais, o Parete pagaria à Casa do Síndico a taxa de 10% sobre os valores cobrados, desde que as cotas atrasadas ultrapassassem o mês do seu vencimento. Nas cobranças Judiciais, o Parete pagaria à Casa do Síndico a taxa de 15% sobre os valores cobrados, desde que as cotas atrasadas ultrapassassem o mês do seu vencimento. Nas obras de valores mais elevados, recargas de extintores e limpeza de caixa dágua, ficaria o Síndico encarregado de elaborar três orçamentos, sendo um apresentado pela Casa do Síndico O condomínio teria que cumprir rigorosamente a Convenção. Após os esclarecimentos, a proposta foi aprovada por 54 votos a favor e 05 votos contra.
Comentários:
Como podemos ver a Administradora do condomínio só mudou de nome e endereço, pois o proprietário e alguns funcionários continuaram os mesmos. A troca de uma Administradora consolidada com patrimônio e endereço conhecido, como a Gaúcha Imóveis, por uma empresa nova no mercado, com sede recém alugada, como a Casa do Síndico, temos que reconhecer o alto risco daquela decisão se o proprietário não fosse bastante conhecido, com o Sr. Bernardino, fato que talvez mais pesou na decisão. Sem entrar no mérito da questão, não ficou claro o que os condôminos queriam, pois se haviam anteriormente marcado Assembléia com a intenção da troca de Administradora, porque não foi feita licitação com várias empresas conceituadas no mercado imobiliário e foi contratada uma pertencente ao mesmo GRUPO de EMPRESAS: ADM. DE IMÓVEIS GAÚCHA, PORTOALEGRE, ADM. DE CONDOMÍNIOS GAÚCHA, CANOAS, CASA DO SÍNDICO, PORTO ALEGRE EXITUS ADM. E CORRETAGEM DE SEGUROS, PORTO ALEGRE, portanto a Administradora não mudou.
1992- Esclarecimentos sobre as contas de Março
1992-Convocação Assembléia Geral Extrardinária 12 de Março

2. Apresentação do relatório da Comissão. A Srª Regina Maria Antpask, em nome da Comissão esclareceu que haviam algumas irregularidades encontradas que deveriam ser discutidas, tais como.
a) O contrato em vigência com a Administradora Gaúcha Imóveis, e aquela passagem para Casa do Síndico não coincidiam com as datas das trocas das Administrações do condomínio.
b) O rancho distribuído aos funcionários, não foi aprovado em Assembléia, bem como não havia pesquisa de preços.
c) O valor pago como adicional de insalubridade, não estava correto.
d) Contratos com valores defasados nos alugueis e realizados de maneira irregular, no Centro Comercial.
e) Ação Judicial movida contra o condomínio na construção de garagens.
f) Previsão Orçamentária para o ano de 1992, não foi realizada.
g) Honorários advocatícios, como ficaria.
h) Verba de representação da Síndica.
i) Apartamento de zelador alugado por Síndico anterior.
j) Fundo de Reserva não estava sendo realizado.
2.1 Resposta da Síndica para todas aquelas irregularidades:
a) O contrato com a Gaúcha Imóveis era de duração de 2 anos e foi assinado por outra Administração. Tal resposta ainda deixou dúvidas.
b)A situação dos ranchos seria modificada. A Síndica não esclareceu o que iria fazer para solucionar a questão.
c) O adicional de insalubridade estava sendo pago em grau maior, porem havia sido autorizado pelo Síndico anterior a sua administração. Novamente não apresentou proposta de solução para o problema.
d) Não respondeu sobre os contratos de aluguel do Centro Comercial.
e) Não tinha conhecimento de ação judicial sobre garagens.
f) Não respondeu.
g)Não respondeu
h)Não respondeu
i)Já havia ajuizado ação de despejo do inquilino no apartamento do zelador.
j)Não respondeu
Comentários:
As respostas da Síndica demonstravam que aquela Administração estava confusa, ou seus membros não a auxiliavam como deveriam fazer e para que foram eleitos, mais gosavam da isenção de taxa condominial. Ao longo de nossa história, ficou constatado que o organograma utilizado para as Administrações, sempre teve o poder centralizado na figura do Síndico, que mesmo desobedecendo a Convenção e decisões de Assembléias nada acontece. 3. Permanência ou não da Comissão.
Foi aprovada a permanência da Comissão, por 31 votos a favor e 18 contra. Porque será que havia condôminos contra Comissões que fiscalizavam as Administrações, na intenção de não permitir que acontecessem fatos geradores de prejuízos a todos os condôminos e principalmente tão poucos decidindo por muitos. 4. Assuntos Gerais Nada relevante foi tratado, senão, aqueles velhos problemas de ,lixo,secadores de roupas, etc Apesar da Convenção prever tais aumentos, assim mesmo deveria ter sido comunicado previamente aos condôminos para organizarem seus orçamentos familiares, pois nem todos conheciam a tal Convenção. Fato que acontece até os dias de hoje. Comentários: Ao longo de nossa história, ficou constatado que o organograma utilizado para as Administrações, sempre teve o poder centralizado na figura do Síndico, que mesmo desobedecendo a Convenção e decisões de Assembléias nada acontece. Os pagamentos das taxas condominiais naquela época poderiam ser pagas nos bancos, na imobiliária, no escritório do condomínio ou mesmo na loja da Dona Nina no Centro comercial. O assalto se deu no escritório do condomínio. O critério de paga mentos das taxas condominiais foi mudado, quando ficou estabelecido que os locais seriam a Administradora e a rede bancária.
A Assembléia de 31 de Julho, não foi encontrada a Ata.

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Os documentos aqui publicados, são cópias fiéis dos informativos que, ao longos dos anos, circularam no Condomínio Edifício Parque Residencial Teresópolis, e/ou foram enviados por condôminos
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