1983 - Assembléia Geral Extraordinária de 25 Maio

Passados 7 meses e 19 dias, lá estavam os moradores evolvidos com a troca de quatro Subsíndicos que pediram demissão por falta de tempo para dedicarem-se ao cargo. Foram eleitos os substitutos: Itacir de Vargas Veiga - bloco 11/401-Subsíndico dos blocos: 7,9,11,13,15 Alcides Farias – bloco 47/416 - Subsíndico dos blocos: 47,48,49,53,54 Romualdo Lay – bloco 42/121 - Subsíndico dos blocos: 34,35,36,40,41,42,43 Não houve candidato - Subsíndico dos blocos: 44,45,46,50,51,52 Comentários:
Fica evidente que desde a primeira gestão no condomínio sempre houveram dificuldades em se conseguir membros para exercerem cargos na Administração. Tal dificuldade ficou demonstrada na Assembléia de 25 de Maio de 1983, com as trocas de Subsíndicos e Assembléia de 15 de Outubro de 1983, quando o Síndico eleito Bernardino Vendrusculo relatou para os presentes que teve dificuldades em coordenar um numero muito grande de Subsíndicos de blocos e propôs diminuir o numero de componentes. Entendemos tal proposta como demonstração da forma de administrar o condomínio desde a primeira gestão com o uso da centralização das decisões o que desestimula a participação dos Subsíndicos. A solução seria uma GESTÃO PARTICIPATIVA, conforme determina nossa Convenção, Capitulo VII artigo 10 e seus parágrafos e Capitulo VIII artigo 11 e seus parágrafos, como proposta apresentada mais tarde, no ano de 2001, pelo condômino Paulo Portella, bl. 50/101 a qual sem necessidade de nenhuma mudança de nossa Convenção condominial, espraiaria o poder nos sessenta blocos.
Veja PROPOSTA DE GESTÃO PARTICIPATIVA
Conforme informação descrita na Assembléia de 30 de Maio de 1983 , haviam sido vendidas até aquele momento 50% dos imóveis disponíveis, bem como, apenas 204 estavam em dia com as taxas condominiais. Levando em conta que 24 condôminos participaram da primeira Administração, com um percentual de 11,76%, se assim fosse mantida a cultura deste percentual e incentivo na participação mais efetiva dos Subsíndicos, teríamos nos dias de hoje, mesmo contando com a inadimplência, a quantidade suficiente de condôminos para por em pratica a política de GESTÂO PARTICIPATIVA, descrita em nossa Convenção, que indica um condômino por bloco, nas funções de Subsíndico. Ao longo de nossa história, ficou constatado que o organograma utilizado para as Administrações, sempre teve o poder centralizado na figura do Síndico que escolhe todos os componentes de sua chapa, inclusive o Conselho Consultivo, que aprova suas contas, quando muitas vezes se viu o Presidente do Conselho auxiliar na execução de parte da Administração, fato que o impediria de analisar as contas fruto de seus próprios atos. Apesar de constar da Convenção que o condomínio não se responsabiliza pelos veículos nos estacionamentos, desde a primeira Assembléia a reclamação existe.
Cabe salientar que em 23 de Abril de 1997 aquela Assembléia Geral Extraordinária rejeitou ótima proposta de solução definitiva para o problema, com um seguro para todos os veículos, com pagamento do Fundo de Estacionamentos, sem custo extra para os condôminos, também apresentada por Paulo Portella, 50/101.

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Os documentos aqui publicados, são cópias fiéis dos informativos que, ao longos dos anos, circularam no Condomínio Edifício Parque Residencial Teresópolis, e/ou foram enviados por condôminos
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Oscar Wilde