1999 - Assembléia Geral Extraordinária de 17 de Junho

Presidente –Síndico Alcides Ribeiro da Silva, 21/115
Secretário –Sr.Dionei representante da Administradora Casa do Síndico
1. Revisão da proposta orçamentária.
Aberto os trabalhos foi solicitado pelo Sr. Alcides (Sindico) alguém para presidir os trabalhos como ninguém se apresentou o Sr. Alcides (Sindico) bloco 21/115. indicou o Sr. Henrique (Presidente do Conselho) bloco 25/407. não sendo aceito por unanimidade. pela Assembléia. sendo aprovado que o próprio Sindico, deveria conduzir os trabalhos. tendo em vista que em duas gestões sempre passou tal incumbência ao Henrique. evitando explicar seus atos. alegando vários motivos. Colocado em votação sobre a necessidade da leitura da ata da Assembléia anterior. os presentes se manifestaram de forma favorável. 0 Sr. Henrique efetuou a leitura, quando comentou “in memória comentários sobre o falecimento do Sr. Romualdo Lay bloco 42/121 e pela conduta ética e abnegada na defesa dos interesses do condomínio ao longo de varias Administrações que Deus o tenha. Sindico iniciou pelo item primeiro da pauta quando fez urna curta explanação da situação financeira do condomínio. apresentando estudo da evolução da taxa condominial de 1995 a 1999. baseado no IGPM. a qual deveria estar em R$ 42.72. Apresentaram valores de taxas condominiais de outros condomínios semelhantes ao Parete de R$ 51,00 a RS 75.00 e até de valores acima. Alegaram que em 1998 a 1999 não havia sido majorada nossa taxa condominial sendo repassado o dissídio dos funcionários. Citou também que a guarda anterior tinha alguns vícios tais como conchavos com moradores e apresentavam problemas de ordem administrativa como atestados. rescisões. faltas. etc.... chamou atenção que com o processo da globalização as empresas bem como os condomínios estavam terceirizando os serviços como forma de agilização e facilidade de administrar. entendendo ele que se trata de um processo moderno e eficiente. Alegando que com a troca da segurança por firma contratada. estaria faltando dinheiro para cumprir os compromissos assumidos com a empresa de vigilância. Após tal explanação passou imediatamente a palavra ao Henrique, para reforçar seus argumentos. quando respondendo uma pergunta quase em coro da Assembléia. sobre porque não trouxe tal assunto para Assembléia no tempo em que a administração resolveu fazer a troca da guarda. o Sr. Henrique disse que o motivo foi porque sabia que a Assembléia não aprovaria. fato de conhecimento dele em todos os tempos no condomínio. exemplificando que tal solicitação já foi negada na Administração do Roberto bloco 19 ap. 120. sendo interrompido pelo mesmo que disse não estar disposto a polemizar. porem entendia que as administrações teriam por obrigação solicitar o parecer dos condôminos pois são eles que sempre pagam as contas. logicamente devem resolver o que e melhor para eles fazendo esse exercício nas assembléias. 0 Sr. Henrique (Presidente do Conselho) bloco 25/407. voltou ao seu ponto de vista e solicitou que fosse aprovado pela Assembléia um acrécimo de R$ 5.000.00 (cinco mil reais) como revisão da proposta orçamentária aprovada na ultima Assembléia. quando essa mesma administração foi reeleita e apresentou sua proposta orçamentária para gestão 1998 e 1999. representando um aumento de R$ 5.00 (cinco reais), taxa condominial para cada condômino. Colocada em votação a proposta. foi rejeitada por ampla maioria de 43 votos a 7 que foram favoráveis. não sendo solicitado os votos de abstenção, ao contar os votos a favor o Sr. Henrique pronunciou 27 ao invés de 7. em urna forte vaia, foi solicitado pelo Sr. Plínio bI. 57 ap. 312 que constasse na ata 7 votos e não 27 como o Sr. Henrique havia pronunciado. vários condôminos entre eles o Sr. D’Ávila bI. 54 ap.1 17 argumentaram que a Administração primeiro gastou desnecessanamente em obras faraônicas. bem como fez a troca da guarda sem aprovação da Assembléia e em hora errada. consumindo todo fundo de reserva bem como a poupança. no valor de mais de RS 100.000.00. tentando nesta assembléia regularizar suas ações incompetentes. 0 Sindico se pronunciou dizendo que a votação feita no entender dele. não representava a opinião da maioria pois teve o sentimento que muitos votaram sem estar perfeitamente esclarecidos. fato que gerou estridente vaia, quando tomou a palavra o Sr. Petry’ bI 43 ap. 127 o qual defendeu a proposta da administração sendo elogiado pelo Sr. Henrique que completou dizendo que estava se confirmando sua teoria. que Assembléias não sabiam decidir nada e que sempre que for solicitado qualquer centavo as Assembléias rejeitam, sendo o Sr. Norberto bloco 19/2 18 se pronunciado contra tal cobrança. e foi feita nova votação. com 12 votos a favor e 46 contra. não sendo solicitado os votos de abstenção. portanto novamente não foi aprovada a proposta feita pela Administração. Foi ressaltado pelo Sr. DÁvila bI 54 ap. 117, que os membros da administração poderiam votar nas suas próprias contas tendo que ser subtraído dos votos a favor. pelo menos 5 votos. o que não foi atendido pelo sindico. que respondeu que os membros da administração estavam votando como condôminos. 0 Sr. D’Ávila bI. 54 ap. 117 registrou seu protesto em nome de alguns condôminos que haviam depositado as taxas condominiais no banco na conta em nome da Parete sem as taxas de RS 20.39 da pintura. que no seu entender eram indevidas. não sendo permitido a assinatura no livro de presença. Para surpresa de todos o Sr. Alcides (sindico). pronunciou-se afirmando que não adiantava a Assembléia votar contra pois assim mesmo ele vai colocar a chamada extra nos docs e estaria encerrado o assunto causou tremendo mal estar na Assembléia quando o Síndico tentou encerrar a Assembléia. O Sr. Henrique tentava convencer o Sr. Alcides a continuar os trabalhos, quando o Sr. Quirino bloco 26 ap. 203. solicitou que fosse colocada na ata tanto a posição do sindico quanto da assembléia, ressaltando que deveria ficar bem claro que as declarações do sindico eram mera opinião dele e que prevalecesse a decisão da assembléia. completou, que desta data em diante não poderia mais a administração contrair dividas ou fazer novas chamadas extras. sem aprovação das assembléias. o que foi amplamente aprovado pela assembléia bem como foi muito aplaudido pelos presentes.
2. Eleição da Subsíndica Comunitária. Terezinha,32/201 – 8 votos, Lúcia,20/322 – 49 votos, Neuza,48/417 – 13 votos, Marta,33/208 – 3 votos, 3. Cobertura estacionamentos frente os blocos (7,9,11,13,15,21,23,27). Antes de iniciar o item da ordem do dia. a Sra. Nair Zanoni, bI. 50 ap. 202 solicitou questão de ordem”. dizendo que não precisaríamos discutir o item seguinte, pelo motivo que outras tantas garagens foram autorizadas pela administração sem referendo da assembléia, portando se o motivo fosse apenas determinar o padrão de construção e que as despesas corressem por conta de cada interessado tudo bem. 0 Sr. Plínio bI. 57 ap. 312. solicitou também que fosse construído telhados para automóveis no setor 5 em frente nº 920 entre os blocos 52 e 53, apresentando um abaixo assinado com 12 assinaturas. 0 Sr. D’Ávila . 54 ap 117 fez comentários sobre a ETE que estaria sendo utilizada como estacionamento. solicitando que a administração buscasse uma solução definitiva junto ao DMAE. sendo dito pelo sindico que ele se colocava a disposição para resolver tal assunto. Em completo tumulto o sindico deu inicio a votação. participando apenas as pessoas que moravam naqueles setores em discussão, obtendo como resultado 5 votos a favor e nenhum voto contra, para o setor 5 e para os blocos citados na ordem do dia. 13 votos contra e 8 votos a favor. portanto ficou aprovado a so1icitação do setor 5. e não foi aprovado a do item original da pauta sendo aprovado somente os espaços entre os blocos 7. 11. 13. 15 e reprovado os espaços entre os blocos 21, 23. 2S. 27. O sindico salientou que não seria possível fechar as garagens autorizadas, nem mesmo com grade de ferro. e as mesmas deveriam seguir os padrões existentes no setor 5 4. Esclarecimentos “chamada extra, segurança etc.” 0 sindico propôs iniciar o item ,Esclarecimentos “chamada extra. segurança, etc”, fez uma rápida explanação. explicando que ao termino dos pagamentos das 18 parcelas da pintura faltaram R$ 52.000,00 a serem pagos para PLACON ENGENHARIA. sendo interpelado pelo Sr. Portela bI 50 ap. 101, o qual leu um adendo ao contrato CPS48/97. documento que sofreu avaliação por parte do sindico, quanto a sua autenticidade em comparação com original em poder do sindico. onde o mesmo adiantou duas parcelas dos pagamentos. quando deveria ter adiantado apenas uma por decisão da assembléia extraordinária do dia 10 de junho de 1998. bem corno o valor era bem diferente sendo R$ 126.000,00 e não R$ 52.000,00, apresentou também um contrato de consertos nas caixas d’água no total de R$ 19.000,00 em uma parcela de R$ 7.000.00 e duas de RS 6.000,00. sendo que a administração pagou a primeira de R$ 7.000.00 descrevendo no balancete mensal de Março apenas R$ 3.000,00 e informou aos presentes que por discordar das taxas extras da pintura sem aprovação da assembléia recorreu judicialmente sobre o assunto, por sua vez o sindico afirmou que também fez um processo contra 13 membros do Movimento Cidadania. A pedido do síndico o Eng. Gerson da Placon Engenharia informou que as condições das caixas d’água estavam precárias e daquela forma não teria corno entregar a obra e que aceitou o pedido para repactuar a divida sem alterar um só centavo do valor original do contrato, por entender a situação de inadimplência apresentada pelo sindico. 0 Sr. D’Ávila bi. 54/117 pediu que gastos como estes sejam sempre aprovados em assembléia. 0 Sr. Henrique se disse surpreso com as co1ocações e manifestações do Sr. Norberto bloco 19 ap. 218, uma vez que quando sindico sua administração foi tão melancólica que sequer elegeu seu sucessor. 0 Sr. Norberto tentou esboçar sua defesa sendo impedido pelo sindico. (Apos tais esclarecimentos ficou decidido pelos presentes que as decisões do item
1) “Revisão da Proposta orçamentária”, já haviam esvaziado o assunto, quando a assembléia em coro solicitou a leitura da ata para aprovação, sendo para surpresa de todos a atitude do sindico em tomar e escamotear a ala que estava em poder do Dionei (representante da Casa dos Síndicos), secretario da Assembléia, saindo do salão com os condôminos em seu encalço, sendo declarado por ele que a ata estava em poder do Henrique tendo este alegado estar em poder do Síndico, sendo este o término melancólico e constrangedor da Assembléia. Comentário: Note-se que o Sr. Henrique, para reforçar seus argumentos, em resposta . sobre porque não trouxe tal assunto para Assembléia no tempo em que a administração resolveu fazer a troca da guarda, disse que o motivo foi porque sabia que a Assembléia não aprovaria, fato de conhecimento dele em todos os tempos no condomínio. exemplificando que tal solicitação já foi negada na Administração do Roberto bloco 19 ap. 120.
Posto em votação a proposta foi rejeitada. O Sr. Henrique completou dizendo que estava se confirmando sua teoria. que Assembléias não sabiam decidir nada e que sempre que for solicitado qualquer centavo as Assembléias rejeitam. Para surpresa de todos o Sr. Alcides (sindico). pronunciou-se afirmando que não adiantava a Assembléia votar contra pois assim mesmo ele vai colocar a chamada extra nos docs e estaria encerrado o assunto.
Comentários:
Confirma-se que o sistema de Administração tem o poder centralizado.

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Os documentos aqui publicados, são cópias fiéis dos informativos que, ao longos dos anos, circularam no Condomínio Edifício Parque Residencial Teresópolis, e/ou foram enviados por condôminos
Chamamos de ética o que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O que é feito quando ninguém está olhando, chamamos de caráter.
Oscar Wilde