Presidente – Síndica Geneci da Silva Saraiva
Secretária - Luiza Helena Andrade,
1- Esclarecimentos sobre o reajuste da taxa condominial.
A Síndica esclareceu que a situação era bastante delicada devido as dividas atrasadas e grande inadimplência, que mesmo ajuizados alguns condôminos não conseguiam pagar as cotas condominiais e até mesmo já existiam casos de retomada dos imóveis citando alguns leilões. Este item durante as discussões, era desprezado quando todos avançavam para o 2º item, “Garagens e porões”, não havendo votação e logicamente aprovação dos esclarecimentos da Síndica.
2-Aprovação para a utilização dos porões e garagens. As discussões eram desordenadas e sem controle da Síndica. O Sr. Mello afirmou que a 5ª Vara cível deu sentença aprovando as construções das garagens, sendo seguido pelo Sr. Silvio, que leu o laudo de perícia sobre o assunto.
Comentários:
O que os condôminos não perceberam sobre a redação do laudo pericial lido naquela Assembléia, que em momento algum autorizava construções de garagens.
O Sr. Portella relembrou o 1º item, sobre reajuste das taxas condominiais ainda não encerrado, e votado e que o 2º item não deveria entrar em votação.
Apesar da balburdia existente na Assembléia, foi realizada a votação, tendo o seguinte resultado: 62 votos a favor,
29 votos contra
01 voto nulo,
Total 92 votos
Comentários:
O interessante que estavam presentes 149 condôminos, e somente 92 votaram, o que demonstrou a falta de entendimento dos assuntos discutidos naquela Assembléia.
Foi desrespeitado o § 15 do Artigo 9º do Capitulo VI da nossa Convenção.
Devido o tumulto, alguns condôminos demonstraram descontentamento com a forma que estava sendo dirigida aquela Assembléia, como por exemplo a Srª Nair 50/202 que ao protestar, recebeu como resposta da Síndica que ela fosse procurar seus direitos.
O Sr. Roberto 19/120 falou que não poderiam ser votadas e aprovadas novas vagas de garagens , por motivo de não fazer parte da pauta da Assembléia.
Devido ao tumulto a Síndica encerrou os trabalhos por falta de condições.
4- Assuntos Gerais.
Nada foi decidido A Síndica impugnou a Assembléia de 09 de Setembro de 1992, por entender que não havia sido cumprida a Lei nº4591/64 e a Convenção do condomínio.
Um boletim informativo anunciava a inauguração de Central Telefônica com a instalação dos aparelhos telefônicos e construção de Posto Policial.
A Síndica fazia chamada para os proprietários de automóveis, sobre a distribuição de adesivos de identificação.
Comentários:
Como podemos observar a necessidade de organização dos estacionamentos estava iniciando, apesar do sistema ser muito frágil.
Boletim da Administradora Casa do Síndico em 21 de Setembro de 1992 O Sr. Silvio Feijó, Sócio Gerente da Administradora Casa do Síndico, enviou este boletim aos condôminos do PARETE, lastimando-se das dificuldades que vinha passando com a necessidade de conviver com a situação de pressão, proporcionada pelo conflito da Administração e a Comissão de Fiscalização, eleita em Assembléia de 20/01/1992 e confirmada em 12/03/92.
Casa do Síndico Serviços Especializados para condomínios
Porto Alegre, 21 de Setembro de 1992.
Prezado (a) Condômino(a) Do condomínio PARETE
Tem a presente a finalidade de informar aos Srs. Condôminos as dificuldades de prestarmos serviços ao condomínio, tendo em vista a existência de duas Síndicas e, conseqüentemente, duas Administrações, em virtude disso, não sabe a Administradora a quem atender. Nossa posição é de neutralidade e não poderia ser deferente, afinal somos prestadores de serviços. Com atual quadro todos estão perdendo e, por isso, sugerimos o dialogo e o bom senso para salvaguardar o patrimônio que é de todos. Não deixe de pagar a taxa condominial, pague seu condomínio na rede bancaria ou na Administradora. Evite a cobrança judicial, que alem de transtorno irá onerar ainda mais seu débito. Atualmente existem 101 ações de cobrança, várias com bens penhorados, inclusive no dia 20 de Outubro estará sendo leiloado mais um apartamento para saldar débitos de condomínio (veja edital nos dias 24/09 e 30/10 no J. do Comércio). È profundamente lamentável levar a leilão a casa própria de um cidadão por falta de pagamento da taxa condominial, e no que tange a ajuizamentos, não estamos medindo esforços, para tanto já desembolsamos até o momento, mais de 12 milhões de cruzeiros, com custas judiciais. Atenciosamente Silvio Feijó Comentários: O grupo de oposição fazia pressão no sentido de destituir aquela Administração, buscando argumentos justamente no ponto fraco que era a desordem no controle dos estacionamentos e finanças. Podemos afirmar com certeza que o momento de maior organização dos estacionamentos foi em 2001 e 2002.
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